Lanheses está localizada junto à margem direita do Rio Lima, e estende-se pelas vertentes elevadas da Serra de Arga, ocupando, no seu todo, uma área de cerca de 1004 ha. Os seus limites estão estabelecidos da seguinte forma: a Norte a Freguesia de Montaria , a Sul o rio Lima, tendo na outra margem, a Freguesia de Moreira do Geraz do Lima, a Nascente as Freguesia de Arcos e Fontão (ambas do Concelho de Ponte de Lima), e a Poente, as Freguesias de Vilar de Murteda, Meixedo e Vila Mou. Segundo dados do I.N.E., em 2001 viviam em Lanheses 1.744 habitantes.
Constituída pelos seguintes lugares: Bacelo, Bajouca, Barreiro, Campêlo, Casal Maior, Corredoura, Cutarelos, Devesa, Feira, Forcada, Granja, Igreja, Lamas, Outeiro, Peitilha, Rocha, Romão, Roupeiras, Santo Antão, Seara, Seixo, Sobral e Taboneira.
Em 09 de fevereiro de 2007 foi aprovada a toponímia da freguesia e à referência aos lugares foi sendo acrescentada a das vias.
Nessa altura, o documento elaborado, pelo grupo de trabalho, para análise e aprovação pela Assembleia apresentava a justificação para a proposta de designação das vias.
TOPONÍMIA DE LANHESES
Justificação das denominações atribuídas
1 |
ESTRADA DA IGREJA Estrada Municipal 525 que vai do Largo Capitão Gaspar de Castro ao Lugar do Torgal na Freguesia de S.Pedro de Arcos, atribui-se este nome por ser a que conduz, quer do Norte quer do Sul, à Igreja paroquial e porque atravessa muitos lugares de nomes diferentes e de difícil delimitação que, a serem consagrados, fraccionam a via em pequenos troços e suscitariam, desnecessariamente, pruridos bairristas, se algum deles não fosse referido |
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2 |
RUA DA CIVIDADE Vai da estrada da Igreja, até à Rua do Outeiro (oficina do Sr. Luís Gonzaga). Cividade, do Latim civitate > cidade (citânea ou castro), é uma povoação castreja do tempo da romanização. De facto, no cocuruto do monte próximo, existiu uma dessas cividades, já estudada pelo arqueólogo, professor da Universidade do Porto, Brochado de Almeida. |
3 |
RUA DAS VALAS Sai da estrada de Igreja, junto à casa da Senhora Lucas, e vai ter até ao sítio do mesmo nome, próximo do Rio da Levada Valas, porque a várzea que margina o rio, está recortada por valas que serviam para a drenagem das águas após as cheias. O povo pronuncia Balas, o que fez alimentar a lenda de que, naquela várzea, teria havido, no tempo das invasões napoleónicas, uma refrega entre portugueses e franceses, confronto que ali deixaria muitas balas e seus cartuchos. |
4 | RUA DA CORREDOURA |
5 |
CALÇADA DA FONTE DO CRELO Sai da Estrada da Igreja, junto à casa do Sr. Sr. Artur Costa, e vai ter até junto do Rio da Levada, passando em frente da fonte que dá o nome a este cominho. Crelo é uma corruptela popular de Clero. A fonte tomou este nome porque, pela pureza das suas águas, era preferida pelo clero aquando dos “jantares” das confessadas, das romarias e dos tríduos. |
6 |
TRAVESSA DA CORREDOURA Sai da Estrada da Igreja, junto à casa do Sr. José Francisco e não tem saída. Corredoura é um topónimo vulgar em diversas freguesias e vem do latim bábaro corrotoriu (a) lugar da passagem (corredor) normalmente aberto no dorso ou espinhaço de um outeiro comprido, como acontece em Lanheses. |
7 | RUA ALTO DO CALVÁRIO |
8 |
RUA DE SANTO ANTÃO Sai da Estrada da Igreja (casa da Senhora Regina ou do Sr. Casimiro Castro, até à mesma estrada (Lavadouro) passando pela casa do Sr. Agostinho Lopes). |
9 |
TRAVESSA DE SANTO ANTÃO Sai da estrada da Igreja, passa pela casa do Sr. Arlindo, e não tem saída. Diz-se de Santo Antão, porque passa ao lado da capela daquele santo, ali edificada desde o séc. XVII (1667) |
10 | RUA DAS ROUPEIRAS |
11 |
RUA NOVA DAS ROUPEIRAS Novo, porque quando foi baptizado, era um novo acesso ao lugar dos Lobatos, Fonte Fria e Soutelo. |
12 |
RUA DO BACELO Vai do Cruzamento da Bajouca (estufas) até à Rua das Roupeiras (casa do Sr. Eugénio Portela). Bacelo (há quem pronuncie Bacelo e há quem diga Bacelo), é um topónimo vindo do termo latino baculum, cujo diminutivo é Bacillum que significa pequeno bastão. Portanto, etimologicamente, Bacelo significará pequena vara, no caso pequena vara de videira que se esteta na terra para produzir um cavalo de enxertia. Por extensão, significa um conjunto dessas pequenas varas de videira espetadas em terreno húmido para produzirem os ditos cavalos de enxertia. Por isso, Bacelo tem um significado parente de viveiro |
13 | TRAVESSA DO BACELO |
14 | RUA DAS FONTES – Vai da Fonte das Roupeiras até à Fonte das Castanheiras. O caminho passa junto de uma fonte secular que servia o Lugar das Roupeiras. Esta palavra, à primeira vista, parece querer dizer que por ali haveria muitas mulheres que costuravam roupa. Mas Almeida Fernandes diz que se trata de um antropónimo, pois, no principio da nacionalidade, o senhor daquelas terras seria um tal Memendus Rouparius. De Rouparius terá vindo Roupeiro e o feminino virá de Terra Roupeira (Terra Rouparia), que quer dizer terra pertencente ao tal Roupeiro. O plural advirá de haver duas Roupeiras: a de Baixo e a de Cima |
15 | RUA DO RIO DOS PENEDOS – Sai da estrada das Roupeiras (casa do Sr. Adriano) até ao fim (passa pela casa do professor Capela) Rio dos penedos, assim chamado por o terreno der aflorado por fortes formações rochosas e ali ter havido uma presa ou represa (rio) onde as mulheres lavavam. |
16 | RUA ABRIGUEIROS DE SANTIAGO |
17 | RUA DO MONTE – Sai da estrada da Igreja, próximo da casa do Senhor Gualdino, e dirige-se ao monte, onde cruza com a IP9 |
18 |
RUA AGRA DE CALVES Sai da Rua da Corredoura (Casa da filha do Sr. Arezes) até próximo de Santo Antão. Já Explicamos a origem do topónimo Agra. Calves deve porvir do genitivo de Calvus, no significado de calvo ou careca. Se assim for, o antigo proprietário daquelas terras seria calvo. Mas Almeida Fernandes, o mais versado estudioso da toponomia Vianense, também aventa a hipótese das partes altas desse lugar se designarem assim, por terem sido “terras calvas”, quer dizer, terras com pouca vegetação. |
19 | RUA DE CORJÃES |
20 | ESTRADA CENTRAL |
21 | RUA DO ESTÁDIO |
22 | RUA DOS CUTARELOS |
23 | RUA DOS LÍRIOS |
24 |
TRAVESSA DOS CUTARELOS Sai da Estrada Central e termina na casa do Senhor Alfredo Amorim. O TOPÓNIMO Cutarelos tem origem que desconheço e que não consegui averiguar. Terá vivido ali alguma família com esse apelido? Terá a palavra alguma coisa a ver com cutelaria, cutelo ou termos afins? Veremos |
25 |
RUA DA BAJOUCA Sai da Estrada Central, junto à casa do Senhor Daniel das Correias, e vai ao cruzamento da Bajouca (estufas). Há mais quatro freguesias em Portugal que têm um Lugar com o nome Bajouca e há outras terras com o sufixo “ouça” ou “ouço”, como Arouca, Tarouca e Larouco. Este sufixo, diz Alberto Abreu, é de origem pré- romana e acrescentou-se à palavra latina “basia” (“si” dá em Português “J” com significado de cascalho. Portanto, Bajouca > Lugar Cascalhento. |
26 | TRAVESSA DA BAJOUCA |
27 | RUA DA ROCHA |
28 | PRACETA DA ROCHA ? |
29 | TRAVESSA DA ROCHA |
30 | TRAVESSA DO CAMPO NOVO |
31 | RUA DE SEGADAS |
32 |
RUA DA TABONEIRA Sai da Estrada Nacional 305 (casa do Sr. Samuel), mais à frente na mesma estrada (lavadouro). Taboneira, assim como tabonal, poderão ser, derivados de Tabão, (Tavão ou popularizado atavão). Tem origem na palavra Latina tabanus que significa moscardo, insecto díptero da família do tabanídeos, semelhante ao moscardo que ataca o gado, especialmente o bovino e equino. Portanto, Taboneira e Tabonal eram Lugares onde haveria muitos moscardos. No entanto, o historiador Alberto Antunes de Abreu discorda desta explicação, preferindo derivar a palavra de “tábua+eira”, pelo que se devia escrever Tabuneira. Tábua tanto poderia ser nome de uma planta de lugares pantanosos da família das tifácias ou uma prancha que permitisse passar sobre um rego. Se assim fosse Taboneira seria um Lugar húmido, alagadiço, o que não combina bem com a nossa Taboneira. |
33 | RUA DO BARREIRO |
34 | TRAVESSA DA TELHA |
35 |
RUA DAS MIMOSAS Vai da Rua do Barreiro (Casa do Sr. Vieitos) até à Estrada da Peitilha (Casa do Sr. Álvaro. A abundância de mimosas ( plantas infestadas da espécie das acácias, família da momosácias ), deu o nome ao Lugar como já dera a uma fabrica de cerâmica ali, em tempos, existente. |
36 |
RUA DE SALVATERRA À via que liga a Estrada Nacional 305 ao Lugar de Fonte Fria atribui-se o nome de Rua de Salvaterra, para consagrar um topónimo de um Lugar muito antigo, onde teria existido a primeira igreja paroquial e onde existiu, até aos fins do séc. xix, uma quinta com capela dedicada a S. Simão. Hoje, parte do Lugar está ocupado pelo Parque Empresarial de Lanheses. Salvaterra é um topónimo comum a várias terras portuguesas e o seu significado, como a palavra diz é Terra Salva. Salva de quê? De impostos, de foros, de qualquer obrigação?. No entanto, poderá não ser assim, porque o historiador Alberto Antunes de Abreu diz que no Baixo Latim se encontra o termo “saluaterra”, com o significado de “ espada curta, do tipo do gládio romano, cimiterra”. |
37 | CAMINHO DO REIRO |
38 | CAMINHO DO FORNO |
39 | ESTRADA DO ENGENHO |
40 |
RUA DAS OLAS Vai da Estrado do Seixo ( casa da Sra. Alzira) à Estrada Nacional 305. Olas é um topónimo que tem a ver com as actividades de cerâmica e olaria que ali tiveram lugar. No Latim Olla significava uma espécie de panela de barro do forma bojuda. Como os buracos para a exploração de minérios e caolinos tinham também essa forma, aos lugares que tinham (tiveram) alguns desses buracos deu-se o nome de Olas. |
41 | CAMINHO DO MINÉRIO |
42 | ESTRADA DO SEIXÔ |
43 |
RUA DO RIO TINTO Sai da Estrada do Seixo (Sr. Marcos) até limite com Vila Mou (Rio Tinto). Perto deste lugar passa o Rio Tinto que é um regato que vem de um lugar onde no tempo dos Romanos se fez a exploração de minérios. A lavagem dos saibros e terras tingia as águas do regato que ficou conhecido por Rio Tinto. |
44 | RUA DOS MOINHOS D’ÁGUA |
45 | RUA DAS MOLEIRAS - Liga a Casa do Sr. Ramos até ao limite com Vila Mou. O topónimo consagra as moleiras que serviam ou exploravam o moinho já referido. |
46 |
TRAVESSA DO SEIXÔ Sai da rua do Seixo até a casa da Ana da Chica. O topónimo Seixo, nome do Lugar que confina com Vila Mou e Meixedo, deve indicar a natureza do terreno do Lugar (terreno com seixos). O termo deriva, concerteza, do diminutivo latino de saxu que é saxiolu. Esse sufixo “olu” costuma dar em português “ô”. Saxu significa seixo e saxiolu significará lugar de pequenos seixos ou pequeno lugar com seixos ou pequeno seixal |
47 | BECO DO SEIXÔ ?? |
48 | RUA DA BOUÇA VELHA |
49 | TRAVESSA FONTE DOS PORTOS |
50 | ESTRADA DA PEITILHA |
51 |
ESTRADA DE S. JOÃO Vai do Largo da Peitilha à Estrada Nacional 202 (talho Rocha) e atravessa diversos Lugares. Para não espartilhar demasiado essa via, multiplicando as placas de poucos em poucos metros, atribui-se-lhe o nome de Estrada de São João, por passar junto da capelinha deste santo, que ali existe desde o séc. XVII, e por o nome ter sido aceite pela grande maioria dos residentes. |
52 |
CALÇADA DO MOINHO Da Estrada de S. João à casa do Senhor Matias. O nome evoca o moinho de água que ali existiu. |
53 | TRAVESSA DE S.JOÃO |
54 |
RUA DO SOBRAL Liga a EN 202 ( Sr. Catulino) à casa do Sr. José Vale e Sra. Irene) e consagra um fitotopónimo já nomeado no Tombo Eclesiástico de 1897. Devia ter havido por ali um souto de sobreisos (sobros) |
55 |
TRAVESSA DO SOBRAL Sai da Rua do Sobral até à casa da Senhora Gorete Costa |
56 | ESTRADA NACIONAL 202 |
57 |
RUA DA FORCADA Liga a Rua de Alvite (Sr. Gaspar Alves) à Estrada Nacional 202, atravessando parte do Lugar da Forcada. Este nome pode ser um arqueotopónimo (termo ligado à arqueologia) e, se assim fosse, segundo Almeida Fernandes, indicaria que ali terá existido uma mámoa, monumento funerário constituído por duas grandes pedras cobertas por uma laje, construção que configuraria uma forca. Mas pode ter uma explicação mais simples, como a de ali ter existido uma bifurcação ou encruzilhada de caminhos. |
58 |
TRAVESSA DA FORCADA Sai da rua da Forcada, até à casa do Senhor José Augusto Fiúza, onde termina. |
59 |
RUA DE ALVITE Sai da Estrada Nacional 202 até a casa do Senhor Manuel da Luísa, seguindo depois para os campos de alvite. Este nome será o genitivo latino do antropónimo Alvitus > Alviti >Alvite. Segundo Almeida Fernandes, Alvitus era nome favorito na descendência do Conde Vímara Peres |
60 | RUA DO CORTINHAL |
61 | RUA DE CAMPELO |
62 | TRAVESSA DE CAMPELO |
63 | QUENHA DA CAL |
64 |
TRAVESSA DA FONTE DA GRANJA Vai da casa do Sr. Aníbal até à rua da Granja. Granja é um agrotopónimo de origem francesa muito comum, indicando a existência de uma quinta ou exploração agrícola. |
65 | RUA DA FONTE DA GRANJA |
66 | RUA DA DEVESA |
67 | TRAVESSA DA DEVESA |
68 | ESTRADA DA GRANJA |
69 | ESTRADA NACIONAL 305 |
70 | RUA DOS PICOTOS |
71 | RUA DO SABUGUEIRO |
72 |
RUA DAS MASSEIRAS Sai da Estrada Nacional 305 e vai até aos Pavilhões do ATL. Nas “Masseiras”, normalmente junto a regos de água, se cultivava aquilo a que o povo chama “curiosidades” (feijão, cebola, tomates, cenoura, etc.), dando-se à terra uma forma semelhante à masseira onde se amassava o pão. Esse Lugar, hoje quase urbanizado, tinha essas características e essas funções. |
73 | ESTRADA DE CASAL MAIOR |
74 |
RUA DE CASAL MAIOR Vai desde a Estrada da Igreja (Sr. João da Elvira) até à estrada de Casal Maior (supermercado). Dava-se o nome de casal a uma casa agrícola e propriedades anexas. À margem deste caminho existiu, de facto, desde 1736, uma casa de aspecto solarengo, de robusta construção, com dois corpos rectangulares dispostos em L e a que se acedia por um largo escadório que dava para uma linda varanda cuja arquitrave se sustentava sobre colunas. Extinta a família dos fundadores, passou por vários donos, tendo sido adquirida, ultimamente, pelo Dr. Horácio Lima que a transformou e a adaptou a Turismo de Habitação. Este casal terá sido designado por Maior, dada a nobreza e solidez da construção e a excelência da propriedade envolvente. |
75 | TRAVESSA DA BARROSA |
76 | TRAVESSA DE CASAL MAIOR |
77 |
ALAMEDA DA BARROSA Fica em frente à Escola Básica 2,3 e Secundária e liga a Estrada da Igreja à Rua Condes de Almada. O nome Barrosa está ligado à natureza do terreno, é muito antigo e evoca uma família que ocupou lugar de relevo na freguesia, sobretudo a partir do séc. XVIII., Quando um dos proprietários da quinta do mesmo nome construiu a linda capelinha de nossa Senhora da Esperança. |
78 |
RUA CONDES D’ALMADA Liga a EN 202 à Estrada Central, passando pela extensão de saúde. Atribui-se-lhe o nome de Condes de Almada em homenagem a uma das mais nobres famílias portuguesas, profundamente ligada à história de Portugal e da freguesia, da qual tem sido grade benfeitora. Se o nome desta família está perpetuado em importantes cidades portuguesas, mal ficaria que não o estivesse na terra onde actualmente tem o seu Paço. |
79 |
ESTRADA DE LAMAS À estrada que, desde a EN 202, conduz até à Veiga de Baixo, sítio das Passadeiros, deu-se esta designação por servir o Lugar habitado cujo nome deriva de “Lama”, por em tempos recuados poder ter sido um lameiro, tantas vezes era invadido pelas águas do Rio Lima |
80 |
CALÇADA DE LAMAS Sai da estrada de Lamas em direcção à casa do Senhor Manuel da Clara. |
81 |
RUA DA AGRA Liga a Estrada de Lamas à Avenida do Rio Lima. Agra ( do Latim agrum – campo) é um agrotopónimo por ser dado a um lugar que têm aptidões para ser cultivado ou constitui uma unidade de cultivo. |
82 | RUA DA FONTELA |
83 | TRAVESSA DO MIRANTE |
84 |
RUA DE SANTA EULÁLIA Vai da Junta de Freguesia de Lanheses até à casa do Sr, Francisco Ferreira, atribui-se o nome de Rua de Santa Eulália em homenagem à padroeira da freguesia. |
85 | TRAVESSA DA MADEIRA |
86 | TRAVESSA DA AGRA |
87 |
AVENIDA RIO LIMA Esta via , larga e recta, que do Largo Capitão Gaspar de Castro, conduz ao Rio Lima, já tinha este nome consagrado entre os Lanhesenses. Foi construída na década de 20 do séc. passado, para permitir o acesso dos habitantes das freguesias da margem esquerda à Linha Férrea do Vale do Lima que teria em Lanheses uma estação. Essa Avenida seria complementada por uma ponte que nunca foi construída, porque o projecto da via férrea abortou. A ponte, com outros objectivos, foi construída e inaugurada em 1978, cerca de 700 metros a jusante do términos da Avenida. |
88 |
RUA DA AGRA DE CIMA É o caminho que, saindo do Largo Capitão Gaspar de Castro (talho Pereira), leva até à casa do Senhor José Rocha. Esta Agra denomina-se de Cima por ficar mais a Norte da Agra de Baixo situada à direita (de quem desce) a Avenida Rio Lima. |
89 | RUA DA SEARA |
90 | RUA DE LINHARES |
91 |
RUA DO ROMÃO À EN 202 (GNR) à casa do Sr. João Quintas, atribui-se de o nome de Estrada do Romão, por conduzir ao Lugar com este nome e para consagrar um topónimo que, provavelmente, deriva da palavra latina “romanus”, indicando o nome ou a origem do Senhor de alguma “vila” romana que ali terá existido. |
92 |
TRAVESSA DO ROMÃO Vai da Rua dos Coivindos à casa do Senhor José Franco, no Lugar do Romão. |
93 |
PRACETA DA SENHORA DO PILAR Fica à margem da Estrada Nacional 202 (GNR), sem saída, o nome evoca a memória da capela da Senhora do Pilar que existiu ali perto, pelo menos desde 1667 até fins do séc. XIX. |
94 |
RUA QUINTA DA BANDEIRA Vai da Estrada Nacional 202 (Sr. Augusto) à casa do Senhor Benjamim Rocha. O nome Bandeira vem do primeiro proprietário da quinta que existe no lugar do Romão e que mais tarde foi parar à posse dos Pimenta da Gama. Hoje a quinta, casa e capela desapareceram. |
95 |
RUA DA REBIQUEIRA Vai da Estrada Municipal (Escadinha) Estrada Nacional (casa do Sr. Mário Agra). Rebiqueira é, com certeza, um derivado de biqueira e este, de bica que, aqui, significa remate em bico por onde sai a água de uma fonte. De facto, aqui existiu a Fonte da Rebiqueira que, durante muitos anos, alimentou o fontanário do Largo da Feira, hoje Capitão Gaspar de Castro. Essa fonte era alimentada por uma mina que perfurava o subsolo até perto do Largo do Outeiro e tinha um óculo a meio do Caminho do Senhor dos Passos. Para aceder essa fonte era preciso descer uma escadaria de granito, pois a nascente ficava bastante abaixo do nível do caminho. |
96 |
RUA DA TORRE Sai da Estrada Municipal (antiga GNR) até à Rua da Rebiqueira (Sr. Salviano). O topónimo Torre é muito comum e indica que por ali teria existido uma casa de grandes dimensões e alta ou até uma casa com torreão, pois é certo que ali existiu a Quinta da Torre que deu o nome àquele sitio, pertencente ao Lugar da Igreja |
97 | RUA DE S. FRUTUOSO |
98 |
RUA DO OUTEIRO Vai desde a Capela do Senhor das Necessidades até à estrada Nacional 202. Outeiro porque esta via atravessa o Lugar e Largo do Outeiro, onde, à volta da Capela do Senhor dos Passos, se faz o retorno das procissões menores da paróquia. Outeiro é uma palavra derivada, por via popular, do termo latino altarium > altar, porque era nesses lugares mais elevados que os pagãos erigiam os altares onde sacrificavam aos deuses |
99 | RUA DA LOUÇA PRETA |
100 |
TRAVESSA DA CARROLA Vai da Rua da Louça Preta até à casa da Sra. Amália e irmãs. Porquê, Carrola (pronuncia-se Carrôla)? Seria o nome ou apelido de uma pessoa que vivia à margem ou no fim do caminho? Terá este termo alguma coisa a ver com a ave designada por rola? Poderá ser uma corrupta da expressão interrogativa: Que rola? |
101 |
RUA DO ARQUINHO Vai da casa do Sr. José Esteves (fotografo) até ao limite com Fontão, desembocando na ponte que atravessa o Rio da Levada que neste ponto, historicamente, se chamou Rio Podre. Esta ponte era de vários arcos, pelo que também ali existiu o Lugar do Arco. Como os arcos se foram soterrando e o que ficou mais visível era pequeno, daí o arqueotopónimo “Arquinho”. |
102 | RUA DA BELA VISTA |
103 |
TRAVESSA SENHOR DOS PASSOS Senhor dos passos em homenagem a esta devoção, consagrada por uma capelinha que está naquele largo desde o sec. XVII, vinda do Lugar do Arquinho onde fora construída, em homenagem a S. Frutuoso, nos princípios da nacionalidade. |
104 | TRAVESSA DA OLARIA |
105 | RUA DE SAINDOS |
LARGOS
106 |
LARGO DA CORREDOURA Antigamente conhecido por Largo das Carvalheiras, embora, desde há muito tempo, já só tinha de oliveiras. Dali parte a estrada dos Araújos que era a família a quem pertencia (pertence?) o usufruto das oliveiras. |
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107 |
LARGO DO OUTEIRO Fica a meio do caminho com este nome, como já foi explicado. |
108 |
LARGO CAPITÃO GASPAR DE CASTRO ( antigo Largo da Feira) O nome homenageia o grande impulsionador do desenvolvimento de Lanheses, especialmente quando foi Presidente das Câmaras de Viana do Castelo e de Ponte de Lima, onde deixou obra de grande vulto. |
109 |
LARGO DA SEARA Seara é um agrotopónimo, indicando que nas proximidades, antigamente, por ali se cultivavam cereais. |
LARGO DE S. JOÃO | |
LARGO DA FORCADA |
TOPONÍMIA DE LANHESES
Nome (código postal 4925 - sufixo) – Lugar (es)
Alameda 25 de Abril (CP – 404) - Feira
Avenida Rio Lima (CP – 400) - Agra
Beco do Seixô (CP – 427) -Seixô
Calçada da Fonte do Crelo (CP – 407) - Corredoura
Calçada de Lamas (CP – 417) - Lamas
Calçada do Moinho (CP – 428) - Sobral
Caminho do Forno (CP – 403) - Barreiro
Caminho do Minério (CP – 427) - Seixô
Caminho do Reiro (CP – 403) - Barreiro
Estrada Central (CP – 410) - Corredoura, Casal Maior, Bajouca, Rocha e Taboneira
Estrada D. Maria I (CP – 406) - Casal Maior
Estrada da Granja (CP – 415) - Granja e Devesa
Estrada da Igreja (CP – 416) - Feira, Igreja, Corredoura, Stº Antão, Roupeiras, Monte
Estrada da Peitilha (CP – 420) - Peitilha e Barreiro
Estrada de Lamas (CP – 417) - Lamas
Estrada de S. João (CP – 433) - Sobral e Peitilha
Estrada do Engenho (CP – 432) - Golada e Salvaterra
Estrada do Seixô (CP – 427) - Seixô
Estrada Nacional 202 (CP – 412) - Forcada, Campelo, Casal Maior, Lamas, Feira, Romão e Outeiro
Estrada Nacional 305 (CP – 414) - Granja, Taboneira, Barreiro e Golada
Largo Alto de Santo Antão (CP – 425 - 425) - Santo Antão
Largo Capitão Gaspar de Castro (CP – 411) - Feira
Largo da Corredoura (CP – 407) - Corredoura
Largo da Peitilha (CP – 420) -Peitilha
Largo da Rocha (CP – 421) - Rocha
Largo de São João (CP – 428) - Sobral
Largo do Outeiro (CP – 419) - Outeiro
Largo Souto da Devesa (CP – 409) - Devesa
Praceta Senhora do Pilar (CP – 422) - Romão
Quenha da Cal (CP – 405) - Campelo
Rua Abrigueiros de Santiago (CP – 423) - Roupeiras
Rua Agra de Calves (CP – 407) - Corredoura
Rua Agra de Cima (CP – 400) - Agra
Rua Alto do Calvário (CP – 425) - Santo Antão
Rua Condes d’Almada (CP – 406) - Casal Maior
Rua da Agra (CP – 400) - Agra e Lamas
Rua da Bajouca (CP – 402) - Bajouca
Rua da Bela Vista (CP – 419) - Outeiro
Rua da Bouça Velha (CP – 427) - Seixô
Rua da Cividade (CP – 419) - Outeiro
Rua da Corredoura (CP – 407) - Corredoura e Bajouca
Rua da Devesa (CP – 409) - Devesa
Rua da Fonte da Granja (CP – 415) - Granja e Devesa
Rua da Fontela (CP – 417) - Lamas
Rua da Forcada (CP – 413) - Forcada
Rua da Louça Preta (CP – 419) - Outeiro
Rua da Rebiqueira (CP – 435) - Feira e Romão
Rua da Rocha (CP – 421) - Rocha
Rua da Seara (CP – 426) - Feira e Seara
Rua da Taboneira (CP – 429) - Taboneira
Rua da Torre (CP – 430) - Igreja/Torre
Rua das Fontes (CP – 423) - Roupeiras
Rua das Masseiras (CP – 415) - Granja
Rua das Mimosas (CP – 403) - Barreiro
Rua das Moleiras (CP – 427) - Seixô
Rua das Olas (CP – 427) - Seixô
Rua das Roupeiras (CP – 423) - Roupeiras
Rua das Valas (CP – 407) - Corredoura
Rua de Alvite (CP – 413) - Forcada
Rua de Campelo (CP – 405) - Campelo
Rua de Casal Maior (CP – 406) - Casal Maior
Rua de Curjães (CP – 431) - Bajouca e Santo Antão
Rua de Linhares (CP – 426) - Seara
Rua de S. Frutuoso (CP – 436) - Torre/Outeiro
Rua de Saindos (CP – 437) - Romão/Outeiro
Rua de Salvaterra (CP – 424) - Barreiro e Salvaterra
Rua de Santa Eulália (CP – 434) - Feira e Agra
Rua de Santo Antão (CP – 425) - Santo Antão
Rua de Segadas (CP – 429) - Taboneira
Rua do Arquinho (CP – 419) - Outeiro
Rua do Bacelo (CP – 401) -Bacelo e Bajouca
Rua do Barreiro (CP – 403) - Barreiro
Rua do Cortinhal (CP – 413) - Forcada
Rua do Estádio (CP – 408) - Corredoura
Rua do Filão (CP – 418) - Monte
Rua do Monte (CP – 418) - Monte
Rua do Outeiro (CP – 419) - Outeiro
Rua do Rio dos Penedos (CP – 423) - Roupeiras
Rua do Rio Tinto (CP – 427) - Seixô
Rua do Romão (CP – 422) - Romão
Rua do Sabugueiro (CP – 415) - Granja
Rua do Sobral (CP – 428) - Sobral
Rua dos Cutarelos (CP – 408) - Corredoura
Rua dos Lírios (CP – 408) - Corredoura
Rua dos Moinhos d’Água (CP – 427)- Seixô
Rua dos Picotos (CP – 415) - Granja
Rua Nova das Roupeiras (CP – 423) - Roupeiras
Rua Quinta da Bandeira (CP – 422) - Romão
Rua Ricaldes (CP – 400) - Agra
Rua Sebastião Peixoto (CP – 406) - Casal Maior
Travessa da Agra (CP – 400) - Agra
Travessa da Avenida (CP – 400) - Agra
Travessa da Bajouca (CP – 402) - Bajouca
Travessa da Barrosa (CP – 404) - Feira
Travessa da Camba (CP – 425) - Santo Antão
Travessa da Carrola (CP – 419) - Outeiro
Travessa da Corredoura (CP – 407) - Corredoura
Travessa da Devesa (CP – 409) - Devesa
Travessa da Fonte da Granja (CP – 415) - Granja
Travessa da Forcada (CP – 413) - Forcada
Travessa da Madeira (CP – 400) - Agra
Travessa da Olaria (CP – 419) - Outeiro
Travessa da Rocha (CP – 421) - Rocha
Travessa da Seara (CP – 426) - Seara
Travessa da Telha (CP – 403) - Barreiro
Travessa de Campelo (CP – 405) - Campelo
Travessa de Casal Maior (CP – 406) - Casal Maior
Travessa de S.João (CP – 428) - Sobral
Travessa de Salvaterra (CP – 424) - Salvaterra
Travessa de Santo Antão (CP – 425) - Santo Antão
Travessa do Bacelo (CP – 401) - Bacelo
Travessa do Barreiro (CP – 403) - Barreiro
Travessa do Campo Novo (CP – 429) - Taboneira
Travessa do Monte (CP – 418) - Monte
Travessa do Paço (CP – 400) - Agra
Travessa do Romão (CP – 422) - Romão
Travessa do Seixô (CP – 427) - Seixô
Travessa do Sobral (CP – 428) - Sobral
Travessa do Tabaco (CP – 417) - Lamas
Travessa dos Cutarelos (CP – 408) - Corredoura
Travessa Fonte dos Portos (CP – 420) - Peitilha
Travessa Senhor dos Passos(CP – 419) - Outeiro